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Resenha | A Cidade do Sol

Autor: KHALED HOSSEINI

Editora:  Nova Fronteira
ISBN: 9788520920107 
Ano: 2007 
Número de páginas: 368

“Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.”
Até que ponto somos donos de nossa história e até quando podemos reescrevê-la?
Com uma escrita bem elaborada, o autor nos coloca muito próximos da vida dessas duas mulheres a ponto de nos vermos como cúmplices de tudo o que elas passam e tendo nossa impotência diante disso como defesa. Porque os problemas estão muito além das nossas próprias vontades e sopros de esperança quando a dificuldade de fazer uma nação inteira se reinventar seus costumes, suas culturas e se reenxergar é mais que um simples ponto de vista.
A cada parte do livro, os sofrimentos vão tomando proporções que vão escondendo a beleza que a narração, apesar de sensível, tenta passar sem muita preocupação. Principalmente nas tentativas das personagens de driblarem tudo aquilo. Então, todas as nossas formas de fuga vão se esgotando até nos enxergarmos quão perdidos estamos. A partir disso, durante a leitura, só esperamos que o ‘final feliz’ chegue o quanto antes.
Quando sentimentos como amor e esperança se tornam uma ilusão nos porões da vida, o ser humano se perde na falta de perspectivas se transformando num corpo. Mais um corpo.
Essa é mais uma daquelas histórias que gostaríamos muito de que realmente não passassem de ficções.

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